22 de dezembro de 2011

Mídia Sem Máscara - Opressão sedutora

"Nas universidades, os discípulos de Georg Lukács e Theodor Adorno esfregam as mãos, excitadíssimos, vendo cumprir-se sem maiores dificuldades, e com o comovido apoio do bom-mocismo protestante e católico, o projeto marxista de destruição da família."

Mídia Sem Máscara - Opressão sedutora

15 de dezembro de 2011

Muitas vezes é preciso silenciar

"Um homem é mais homem pelas coisas que silencia do que pelas que diz. Vou silenciar muitas. Sabendo que não há causas vitoriosas, gosto das causas perdidas: elas exigem uma alma inteira, tanto na derrota quanto nas vitórias passageiras. Criar é viver duas vezes... Todos tentam imitar, repetir e recriar sua própria realidade. Sempre acabamos adquirindo o rosto das nossas verdades."

Albert Camus


Às vezes a tagarelice de muita gente apenas piora as situações! Seria mais interessante, diante de alguns acontecimentos, calar-se do que tentar dizer alguma coisa.

Isso é um perigo HAHAHA

5 de dezembro de 2011

Recicle suas idéias, repense seus conceitos

"O homem não pode ser concebido como ser imutável, encarnando reiteradamente aquelas formas do ser. Longe disso, a essência do homem é mutação: o homem não pode permanecer como é. Seu ser social está em evolução constante. Contrariamente aos animais, ele não é um ser que se repete de geração para geração." - Jaspers

"O mesmo homem não pode atravessar o mesmo rio, porque o homem de ontem não é o mesmo homem, nem o rio de ontem é o mesmo do hoje" - Heráclito

Recicle suas idéias, repense seus conceitos

Cerveja & Filosofia - virou livro de PhD!

Sim, ele existe! O melhor livro já escrito até hoje HAHAHA!
E o melhor de tudo, escrito por um PhD!



“Neste livro, a filosofia e a cerveja se misturam, apresentando reflexões sobre a ética em nossas vidas sob o ângulo desta bebida milenar e essencial à mesa. A cerveja também nos ajuda a pensar diferente. A cerveja como combustível da filosofia; e a filosofia como matéria-prima humana da cerveja.” - Cilene Saorin, sommelier de cerveja

Até que enfim um livro de verdadeira filosofia e questionamento, e com fins totalmente práticos HAHAHA! #ficadica

Mais informações aqui: Livraria Cultura

Muitos dos meu dias são assim

26 de novembro de 2011

Viva Sócrates



Além de filósofo e jogador de futebol Sócrates também se apresenta como um exímio jogador de basquete. Tá explicado o porque ele é tão foda assim!

O Pensador Moderno


Refletir é necessário, mesmo diante do caos!

É proibido proibir

Proibido proibir, de Caetano Veloso
A mãe da virgem diz que não
E o anúncio da televisão
E estava escrito no portão
E o maestro ergueu o dedo
E além da porta há o porteiro
eu digo não
eu digo não ao não
eu digo é proibido proibir
dê um beijo meu amor
Eles estão nos esperando
Os automóveis ardem em chamas
Derrubar as prateleiras
As estantes
As estátuas
As vidraças
Louças, livros, sim
E eu digo sim
E eu digo não ao não
E eu digo é proibido proibir

24 de novembro de 2011

Um pouco de poesia

A máquina do Tempo
por: Carlos Drummond de Andrade

E como eu palmilhasse vagamente
uma estrada de Minas, pedregosa,
e no fecho da tarde um sino rouco

se misturasse ao som de meus sapatos
que era pausado e seco; e aves pairassem
no céu de chumbo, e suas formas pretas

lentamente se fossem diluindo
na escuridão maior, vinda dos montes
e de meu próprio ser desenganado,

a máquina do mundo se entreabriu
para quem de a romper já se esquivava
e só de o ter pensado se carpia.

Abriu-se majestosa e circunspecta,
sem emitir um som que fosse impuro
nem um clarão maior que o tolerável

pelas pupilas gastas na inspeção
contínua e dolorosa do deserto,
e pela mente exausta de mentar

toda uma realidade que transcende
a própria imagem sua debuxada
no rosto do mistério, nos abismos.

Abriu-se em calma pura, e convidando
quantos sentidos e intuições restavam
a quem de os ter usado os já perdera

e nem desejaria recobrá-los,
se em vão e para sempre repetimos
os mesmos sem roteiro tristes périplos,

convidando-os a todos, em coorte,
a se aplicarem sobre o pasto inédito
da natureza mítica das coisas,

assim me disse, embora voz alguma
ou sopro ou eco ou simples percussão
atestasse que alguém, sobre a montanha,

a outro alguém, noturno e miserável,
em colóquio se estava dirigindo:

"O que procuraste em ti ou fora de
teu ser restrito e nunca se mostrou,
mesmo afetando dar-se ou se rendendo,
e a cada instante mais se retraindo,

olha, repara, ausculta: essa riqueza
sobrante a toda pérola, essa ciência
sublime e formidável, mas hermética,

essa total explicação da vida,
esse nexo primeiro e singular,
que nem concebes mais, pois tão esquivo

se revelou ante a pesquisa ardente
em que te consumiste... vê, contempla,
abre teu peito para agasalhá-lo.”



As mais soberbas pontes e edifícios,
o que nas oficinas se elabora,
o que pensado foi e logo atinge

distância superior ao pensamento,
os recursos da terra dominados,
e as paixões e os impulsos e os tormentos

e tudo que define o ser terrestre
ou se prolonga até nos animais
e chega às plantas para se embeber

no sono rancoroso dos minérios,
dá volta ao mundo e torna a se engolfar,
na estranha ordem geométrica de tudo,

e o absurdo original e seus enigmas,
suas verdades altas mais que todos
monumentos erguidos à verdade:

e a memória dos deuses, e o solene
sentimento de morte, que floresce
no caule da existência mais gloriosa,

tudo se apresentou nesse relance
e me chamou para seu reino augusto,
afinal submetido à vista humana.

Mas, como eu relutasse em responder
a tal apelo assim maravilhoso,
pois a fé se abrandara, e mesmo o anseio,

a esperança mais mínima — esse anelo
de ver desvanecida a treva espessa
que entre os raios do sol inda se filtra;

como defuntas crenças convocadas
presto e fremente não se produzissem
a de novo tingir a neutra face

que vou pelos caminhos demonstrando,
e como se outro ser, não mais aquele
habitante de mim há tantos anos,

passasse a comandar minha vontade
que, já de si volúvel, se cerrava
semelhante a essas flores reticentes

em si mesmas abertas e fechadas;
como se um dom tardio já não fora
apetecível, antes despiciendo,

baixei os olhos, incurioso, lasso,
desdenhando colher a coisa oferta
que se abria gratuita a meu engenho.

A treva mais estrita já pousara
sobre a estrada de Minas, pedregosa,
e a máquina do mundo, repelida,

se foi miudamente recompondo,
enquanto eu, avaliando o que perdera,
seguia vagaroso, de mãos pensas.

Um ensaio sobre as relações sociais na Universidade

A busca por sucesso profissional e por uma realização pessoal é assunto que encharca o plano histórico contemporâneo, qual está contextualizado no cenário capitalista que promove o individualismo, a especialização e a excelência. E a Universidade possui um papel muito importante para que esses fatores se concretizem, uma vez sendo fonte de ensino e capacitação nesse mesmo plano. Mas essa busca por objetivos pessoais perpassa a idéia da realização individual e se tornar objeto de um plano muito mais abrangente, o plano social.

Durkheim caracteriza como um fato social condutas que são exteriores ao indivíduo e que exercem uma força sobre o mesmo, ou seja, maneiras de pensar e agir que são exteriores e estão no plano social. Nessa idéia o fato de querer entrar em uma Universidade para se tornar um profissional em uma área não seria de preocupação social, uma vez que vem como desejo de concretizar uma realização pessoal, mas quando olhamos para a Universidade, sendo ela pública, nos deparamos com uma problemática de interesse social, assumindo que a educação é um direito de todos. Estamos então diante de um fato social que se ratifica todos os anos com a entrada e saída de pessoas nas Universidades brasileiras.

Essa proposta social de que a educação é um direito de todos se constrói, nas Universidades brasileiras, sob uma idéia de mérito que se caracteriza e toma forma nos vestibulares, onde todos concorrem a um número limitado de vagas e os que tirarem as melhores notas entram. Diante disso podemos perceber quão grande objeto de estudo social esse fato se torna, uma vez que se remete ao darwinismo social de Spencer onde o mais forte sobrevive. Ora, a sociedade vem de um plano militar e se desenrola gigantescamente em um plano industrial, buscando nesse sentido um progresso fundamentado em uma ordem moral, ou seja, em leis e regras que exortam e moldam as sociedades, aproximando um indivíduo do outro, portanto a problemática social do ensino está latente, uma vez que o darwinismo social é de muito agrado e favorece a burguesia. Como compreender que a educação é um direito de todos e conceber a idéia de que isso realmente acontece, quando vemos uma pessoa que estudou em escola pública, que carece de ensino comprometido, disputar a mesma vaga com uma pessoa que estudou em escola particular e fez cursinho?

Tomando por base que os estudos sociais possuem como objeto os fatos sociais e apoiados pela biologia que prova que a raça humana é monotípica nos resta preocuparmos com o humano em geral, seja ele classificado, de forma desnecessária em tempos modernos, como branco, negro, mestiço. Portanto se encontramos uma grande maioria fora das Universidades que possuem baixa renda, fator social e não biológico, é necessário uma ação social para a inserção desses mesmos nas Universidades, tendo assim o real direito à educação, seja por meio de cotas, instrução para um comprometimento desses ou uma revolução no ensino público.

Durkheim também fala da divisão do trabalho, onde, em função dessa busca pelo progresso e da instrumentalização da razão como fator articulador, a força industrializadora atingiu a ciência, ramificando-a em diferentes áreas, com seus estudos, métodos, preocupações e objetivos. Essa divisão do trabalho potencializa a idéia de progresso e se desloca mais ainda do horizonte dogmático e conformista da idade média, mas só pode subsistir através de uma solidariedade mútua que se dá na ordem moral, no respeito do direito. E nesse desenrolar complexo da modernidade industrial um fator afeta suas engrenagens, um fator patológico denominado anomia, a perda de atuação consciente de um indivíduo na sociedade, qual segue à mercê, à deriva nas relações que assolam o plano social.

Portanto o entendimento social de uma Universidade em seu papel educacional, em seu papel de formadora de formadores de opiniões sociais, é de extrema importância e, por mais comum que seja a presença desses fatos sociais, ainda permanecem intrínsecos sob o véu das ações rotineiras.

28 de outubro de 2011

Degeneração democrática

Há uma forma de república (...) na qual o poder supremo não emana da Lei, mas da multidão, cujas reivindicações passam por cima da Lei. Pois nas repúblicas constitucionais, os melhores cidadãos ocupam os primeiros lugares, e não há espaço para demagogos mas onde a Lei não é suprema, os demagogos prosperam. Esse tipo de regime é uma degeneração da república, assim como a tirania é uma degeneração da monarquia. O espírito de ambas as degenerações é o mesmo. Os decretos da multidão se assemelham aos éditos do tirano e o demagogo que corteja o povo corresponde ao cortesão que bajula o ditador. (...) Os demagogos, submetendo as decisões políticas às assembléias populares, fazem que as vontades da multidão fiquem acima da Lei. E como o povo é conduzido pelos demagogos, estes se engrandecem. Se alguém não se conforma e recorre à Justiça, os demagogos dizem: "que o povo decida." E o povo aceita com prazer a incumbência. Desse modo as autoridades constituídas se desmoralizam. Essas democracias, na verdade, não têm Constituição pois onde a Lei não tem autoridade, não há Constituição.

(Aristóteles, Política, livro IV, 4)

Retirado do site: http://pensamentoscatolicos.blogspot.com/

21 de outubro de 2011

Você tem fome de quê? Você tem sede de quê?

Titãs - Comida  

Bebida é água comida é pasto! 
Você tem sede de que? 
Você tem fome de que?...
 
A gente não quer só comida 
A gente quer comida diversão e arte 
A gente não quer só comida
A gente quer saída para qualquer parte...

A gente não quer só comida
A gente quer bebida diversão, balé 
A gente não quer só comida 
A gente quer a vida como a vida quer...

Bebida é água comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...

A gente não quer só comer 
A gente quer comer e quer fazer amor 
A gente não quer só comer 
A gente quer prazer prá aliviar a dor...

A gente não quer só dinheiro 
A gente quer dinheiro e felicidade 
A gente não quer só dinheiro 
A gente quer inteiro e não pela metade...

Bebida é água comida é pasto! 
Você tem sede de que? 
Você tem fome de que?...  

Diversão e arte 
Para qualquer parte 
Diversão, balé
Como a vida quer 
Desejo, necessidade, vontade 
Necessidade, desejo, eh! 
Necessidade, vontade, eh!
Necessidade.

Em UM PAIS COMO O NOSSO ONDE AS POLITICAS PUBLICAS SE OCUPAM COM PROGRAMAS ASSISTENCIALISTAS, os "HOMENS " DO PODER se esquecem que as pessoas ajudadas por eles não querem simplesmente serem ajudadas recebendo esmolas pagas por nós cidadãos que pagam impostos mas sim empregos para poderem eles próprios sobreviverem com dignidade.

Por Rafael de Barros

18 de outubro de 2011

Vivamos o agora!

Devia ter amado mais ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais e até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...

Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração...

O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos com problemas pequenos
Ter morrido de amor...

Queria ter aceitado a vida como ela é
A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier...

O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...

"Tu, que não és senhor do teu amanhã, não adies o momento de gozar o prazer possível! Consumimos nossa vida a esperar e morremos empenhados nessa espera do prazer." - Epicuro

Um pouco de comédia

Pode ser o país de qualquer um, mas não é concerteza o meu país

Nos Tratam Como Débeis e o que Fazemos??


Temos simplesmente os políticos mais bem pagos do mundo... e o que nós povo recebemos em troca CORRUPÇÃO... CORRUPÇÃO... hááá... e um pouco mais de CORRUPÇÃO!!! 
São os mais bem pagos do mundo, os que mais tem dias de recesso porque não tem como!?...os coitadinhos precisam de descanso trabalham muito pelo tanto que ganham. Afinal eles só ganham 11.545 REAIS por MINUTO. E nós o povo do samba, do carnaval, de todos os ritmos e do futebol é que pagamos!!! Sim é isso mesmo desde o mais simples trabalhador até os grandes magnatas... nós pagamos pra eles nos representar e ao invés disso o que recebemos? Sim, míseros R$585,00... como o povo brasileiro é bonzinho né! VERGONHAAAA... Nos tratam como débeis e nós pacientemente dançamos o samba e jogamos nossa pelada no fim de semana... Bem vindo ao Brasil, país onde nasceu Peter Pan, a Terra do Nunca!
Desabafo e até logo!...

6 de outubro de 2011

Eis que surge a, não tão brilhante, aurora...

De nada serve alongar um discurso de fins marcados. Ora, a primeira publicação, por si, de fato, é a primeira. Cabe um olá, um "bem-vindo", um "ói nóis aqui tráveis" como diria Adoniran Barbosa. Não adianta visitar meu perfil, nele não há nada além de minha pífia nacionalidade e de meu gênero, masculino, classificação tanto ofensiva nessa sociedade que prefere o duvidoso ao certo. Pra quem quer saber, se não quiser vá ler outra coisa, sou gente, 2 pernas, 2 braços, tronco, cabeça e telencéfalo desenvolvido com polegar opositor (cf. Ilha das Flores, doc.). Possuo alma, razão, uma certa tendência a ser conservador, talvez por ser católico, ler textos do Reinaldo de Azevedo, do Olavo de Carvalho, Encíclicas, Bulas (Papais e de remédio também) e por ter uma bela aversão ao comunismo, ao nietzschianismo, ao "sem-vergonhicismo" e toda essa sacanagem legalizada que rola por aí na atualidade. Sem mais delongas (para não correr o risco de tentar ser prolixo e ser improfícuo), gostaria de receber um bom feedback, mesmo que de baixo calão (que responderei educadamente, porra!) e demarcar que aqui o texto é meu e ninguém tasca. Afinal, como diria D. Manoel Pestana Filho: "Temos de ser rígidos em nossas convicções e humanos ao aplicá-las", pois bem, conforme a rigidez dos princípios, cada um recebe a dose de humanidade que merecer.

Sinto vergonha de mim - Ruy Barbosa


15 de setembro de 2011

Estou OF !

Após uma frase de uma professora minha ontem na faculdade comecei a pensar sobre algo que me instigou muito e principalmente me mostrou uma coisa que está acontecendo de forma gradativa e está afetando muito as relações das pessoas! Ela disse:

"Hoje as pessoas estão tão tecnizadas que quando elas não estão interessadas em algo elas simplesmente se desligam, ficam OF! Mas então como ficam as relações humanas, como se lida com as contradições da vida? Vamos simplesmente ficarmos OF?"

Vejo muitas vezes isso acontecer em meu dia-a-dia onde as pessoas diante de situações embaraçosas ou situações que elas não se sentem bem, não se interessam, elas se desligam de uma forma impressionante e parecem não esta ali naquele momento, pelo menos não em pensamentos...
E isso me parece estar se agravando cada vez mais e mais, a ponto de pessoas estarem juntas, reunidas em um mesmo lugar, mas estão na verdade interessadas em uma outra conversa que ela está mantendo por msg no celular ou na música que toca em seu fone de ouvido. E aí, como fica o relacionamento interpessoal dessas pessoas? Onde está o relacionamento quente da amizade, do abraço, da palavra?
E o pior é que essa patologia está tão disseminada em nossa sociedade contemporânea que mesmo ao tentar dar um conselho a alguém que errou ou falar algo que discorde das atitudes dessa pessoa a leva a se desligar,a ficar OF, enquanto você gasta seu palavreado para tentar ajudá-la.
O narcisismo moderno está fechando as pessoas em seus casulos e prendendo-as em suas amarras, voltando seus olhos apenas para sua aparência e para aquilo que lhe interessa: tudo o que acaricie o seu ego e não lhe coloque em uma situação difícil e constrangedora!
A nossa sociedade já está saciada de individualismo, de orgulho e avareza; de olhares de cobiça e de disputas e mais disputas; está tomada pelo ego inflamado e pela omissão daqueles que sabem que podem fazer algo mas preferem ficar OF! Precisamos de pessoas preocupadas com o mundo, preocupadas com o rumo em que as coisas estão tomando; precisamos principalmente de pessoas que amem e mudem as coisas!

Você pode ser mais um nessa batalha, ajudem-nos a acordar aqueles que estão sob o sono indolente do comodismo e da alienação!

2 de setembro de 2011

To na atividade!

Depois de alguns estudos, muita pesquisa e outras atrocidades irrelevantes nesse tal mundo cibernético, eis que venho aqui com tamanha satisfação fazer minha primeira postagem como colaborador desse Blog, onde o intuito é nada mais, nada menos que...discutir certos conceitos e refletir pensamentos tão citados no âmbito dessa nossa sociedade inescrupulosa, onde seus dentes afiados e olhares aguçados esperam um simples vacilo para nos estraçalhar a carne e os ossos dessa nossa mente que não pode ao menos ter a liberdade de se expressar sem receber uma crítica totalmente destrutiva. Não que eu tenha algo contra as críticas, TENHO NADA CONTRA, mas que nós saibamos o que estamos falando e tratando. Porém, entretanto, contudo, somente, serei mais uma pessoa de opinião própria formada e que vem acrescentar minha pequena colaboração aos seguidores desse humilde porém "limpinho" blog.
Ok! Então tá, vamos trabalhar na mente desse povo sem cultura e opinião através das nossas reflexões...ao menos das minhas kkkkkk.

Beijo pra minas e abraço pros manos.

Ps: a parte da pesquisa e estudo é mentira viu gente...o resto é verdade kkk.

30 de agosto de 2011

Um pouco de comédia


Aqui jáz um coração!

Mais que um mero poema - Rosa de Saron

Parece estranho
Sinto o mundo girando ao contrário
Foi o amor que fugiu da sua casa
E tudo se perdeu no tempo

É triste e real
Eu vejo gente se enfrentando
Por um prato de comida
Água é saliva
Êxtase é alívio, traz o fim dos dias
E enquanto muitos dormem, outros se contorcem
É o frio que segue o rumo e com ele a sua sorte

Você não viu?
Quantas vezes já te alertaram
Que a Terra vai sair de cartaz
E com ela todos que atuaram?
E nada muda, é sempre tão igual
A vida segue a sina

Mães enterram filhos, filhos perdem amigos
Amigos matam primos
Jogam os corpos nas margens dos rios contaminados
Por gigantes barcos
Aquilo no retrato é sangue ou óleo negro?

Aqui jaz um coração que bateu na sua porta às 7 da manhã
Querendo sua atenção, pedindo a esmola de um simples amanhã
Faça uma criança, plante uma semente
Escreva um livro e que ele ensine algo de bom
A vida é mais que um mero poema
Ela é real

É pão e circo, veja
A cada dose destilada, um acidente que alcooliza o ambiente
Estraga qualquer face limpa
De balada em balada vale tudo
E as meninas
Das barrigas tiram os filhos, calam seus meninos
Selam seus destinos
São apenas mais duas histórias destruídas
Há tantas cores vivas caçando outras peles
Movimentando a grife

A moda agora é o humilhado engraxando seu sapato
Em qualquer caso é apenas mais um chato

Aqui jaz um coração!

23 de agosto de 2011

Brasil corrupção - Ana Carolina e Tom zé

Neste Brasil corrupção pontapé bundão
puto saco de mau cheiro do Acre ao Rio de Janeiro
Neste país de manda-chuvas cheio de mãos e luvas
tem sempre alguém se dando bem de São Paulo a Belém
Pego meu violão de guerra pra responder essa sujeira
E como começo de caminho quero a unimultiplicidade
onde cada homem é sozinho a casa da humanidade
Não tenho nada na cabeça a não ser o céu
não tenho nada por sapato a não ser o passo
Neste país de pouca renda senhoras costurando
pela injustiça vão rezando da Bahia ao Espírito Santo
Brasília tem suas estradas mas eu navego é noutras águas
E como começo de caminho quero a unimultiplicidade
onde cada homem é sozinho a casa da humanidade

Luana Zili @luanazili

22 de agosto de 2011

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!

 

Ricardo Oliveira @_ricardiinhoo

Senadores da frente de combate à corrupção querem que sociedade pressione o Congresso

Aloha meu queridos filósofos amantes do ócio!
Diante de toda essa grande polêmica no congresso sobre o tal "escândalo dos transportes" e CPI's e mais CPI's, achei digna de mérito a declaração dos senadores que estão à frente de um grupo informal de combate à corrupção no Brasil quando disseram que a sociedade deve pressionar o congresso para que medidas sejam tomadas.
Vários deles se mostraram preocupados com a situação de escândalos e mais escândalos e disseram que é necessários que a população se mostre também inconformada com tal prática e provoquem uma mobilização legítma que cobre do congresso uma resposta imediata em favor do esclarecimento e resolução desses fatos notóriamente visíveis; a chamada faxina que Dilma Rousseff estava aplicando.

"A pressão de fora para dentro do Congresso é o que faz ele se mexer. Quando a movimentação começa a pressionar para votar determinadas matérias, o Congresso se move e faz. O exemplo melhor é o da Lei Ficha Limpa, porque foi uma ação popular e aí o Congresso não teve outra alternativa senão se curvar ao poder maior que é o da sociedade" Ana Amélia Lemos (PP-RS)

Reclamamos tanto desses escânda-los, de dinheiro na meia e na cueca, de propina e estorção, desvios e mais desvios de dinheiro, mas ficaremos apenas nessa indignação individual e momentânea? Vamos continuar deixando de lado nossa indignação com tudo isso depois de um churrasco de domingo ou vamos acordar na segunda-feira conscientes de que temos nosso papel na mudança do país? O que fazemos para melhor a vida em sociedade?

"Eu vejo que esse movimento é importante em razão de uma única palavra. Resistir! Resistência à corrupção. Não interessa quem seja a presidente, de que partido é a presidente. O que interessa é que nós temos que iniciar, ou dar continuidade para ganhar a luta e acabar com a corrupção. Porque não adianta você ter milhares de programas governamentais, bolsa escola, bolsa família, bolsa isso, bolsa aquilo se esse dinheiro não chega na atividade final, se esse dinheiro some na atividade meio."
Pedro Taques (PDT-MT)

Colocamos os políticos sempre na berlinda e os rotulamos, dizendo que não tomam providências, mas agora o jogo se inverteu e eles, os poucos que ainda estão preocupados com a sanidade do congresso em vez cargos e emendas, estão contando conosco para fazer nossa parte. E agora Brasil, o que faremos? Usaremos nosso direito de expressão
sofridamente reivindicado durante a repressão militar ou continuaremos a reclamar e reclamar sem tomarmos partido das coisas?

"Os filósofos até hoje se preocuparam apenas em interpretar o mundo; trata-se, porém, de transformá-lo" - Karl Marx

RECICLE SUAS IDÉIAS, REPENSE SEUS CONCEITOS!


Leia mais sobre.

Só sacanagem

Meu coração está aos pulos! Quantas vezes minha esperança será posta a prova? Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro. Do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais. Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta a prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz. Meu coração tá no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e todos os justos que os precederam. 'Não roubarás!', 'Devolva o lápis do coleguinha', 'Esse apontador não é seu, minha filha'. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar! Até habeas corpus preventiva, coisa da qual nunca tinha visto falar, sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará! Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear! Mais honesta ainda eu vou ficar! Só de sacanagem!
Dirão: 'Deixe de ser boba! Desde Cabral que aqui todo mundo rouba!
E eu vou dizer: 'Não importa! Será esse o meu carnaval! Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos.'
Vamo pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo, a gente consegue ser livre, ético e o escambal.
Dirão: 'É inútil! Todo mundo aqui é corrupto desde o primeiro homem que veio de Portugal!'
E eu direi: 'Não admito! Minha esperança é imortal, ouviram? Imortal!'
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quizer, vai dar pra mudar o final!

Luana Zili, @luanazili

18 de agosto de 2011

O Mito da Caverna

Extraído de "A República" de Platão . 6° ed. Ed. Atena, 1956, p. 287-291

SÓCRATES – Figura-te agora o estado da natureza humana, em relação à ciência e à ignorância, sob a forma alegórica que passo a fazer. Imagina os homens encerrados em morada subterrânea e cavernosa que dá entrada livre à luz em toda extensão. Aí, desde a infância, têm os homens o pescoço e as pernas presos de modo que permanecem imóveis e só vêem os objetos que lhes estão diante. Presos pelas cadeias, não podem voltar o rosto.
Atrás deles, a certa distância e altura, um fogo cuja luz os alumia; entre o fogo e os cativos imagina um caminho escarpado, ao longo do qual um pequeno muro parecido com os tabiques que os pelotiqueiros põem entre si e os espectadores para ocultar-lhes as molas dos bonecos maravilhosos que lhes exibem.

GLAUCO - Imagino tudo isso.

SÓCRATES - Supõe ainda homens que passam ao longo deste muro, com figuras e objetos que se elevam acima dele, figuras de homens e animais de toda a espécie, talhados em pedra ou madeira. Entre os que carregam tais objetos, uns se entretêm em conversa, outros guardam em silêncio.

GLAUCO - Similar quadro e não menos singulares cativos!

SÓCRATES - Pois são nossa imagem perfeita. Mas, dize-me: assim colocados, poderão ver de si mesmos e de seus companheiros algo mais que as sombras projetadas, à claridade do fogo, na parede que lhes fica fronteira?

GLAUCO - Não, uma vez que são forçados a ter imóveis a cabeça durante toda a vida.

SÓCRATES - E dos objetos que lhes ficam por detrás, poderão ver outra coisa que não as sombras?

GLAUCO - Não.

SÓCRATES - Ora, supondo-se que pudessem conversar, não te parece que, ao falar das sombras que vêem, lhes dariam os nomes que elas representam?

GLAUCO - Sem dúvida.

SÓRATES - E, se, no fundo da caverna, um eco lhes repetisse as palavras dos que passam, não julgariam certo que os sons fossem articulados pelas sombras dos objetos?

GLAUCO - Claro que sim.

SÓCRATES - Em suma, não creriam que houvesse nada de real e verdadeiro fora das figuras que desfilaram.

GLAUCO - Necessariamente.

SÓCRATES - Vejamos agora o que aconteceria, se se livrassem a um tempo das cadeias e do erro em que laboravam. Imaginemos um destes cativos desatado, obrigado a levantar-se de repente, a volver a cabeça, a andar, a olhar firmemente para a luz. Não poderia fazer tudo isso sem grande pena; a luz, sobre ser-lhe dolorosa, o deslumbraria, impedindo-lhe de discernir os objetos cuja sombra antes via.
Que te parece agora que ele responderia a quem lhe dissesse que até então só havia visto fantasmas, porém que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, via com mais perfeição? Supõe agora que, apontando-lhe alguém as figuras que lhe desfilavam ante os olhos, o obrigasse a dizer o que eram. Não te parece que, na sua grande confusão, se persuadiria de que o que antes via era mais real e verdadeiro que os objetos ora contemplados?

GLAUCO - Sem dúvida nenhuma.

SÓCRATES - Obrigado a fitar o fogo, não desviaria os olhos doloridos para as sombras que poderia ver sem dor? Não as consideraria realmente mais visíveis que os objetos ora mostrados?

GLAUCO - Certamente.

SÓCRATES - Se o tirassem depois dali, fazendo-o subir pelo caminho áspero e escarpado, para só o liberar quando estivesse lá fora, à plena luz do sol, não é de crer que daria gritos lamentosos e brados de cólera? Chegando à luz do dia, olhos deslumbrados pelo esplendor ambiente, ser-lhe ia possível discernir os objetos que o comum dos homens tem por serem reais?

GLAUCO - A princípio nada veria.

SÓCRATES - Precisaria de algum tempo para se afazer à claridade da região superior. Primeiramente, só discerniria bem as sombras, depois, as imagens dos homens e outros seres refletidos nas águas; finalmente erguendo os olhos para a lua e as estrelas, contemplaria mais facilmente os astros da noite que o pleno resplendor do dia.

GLAUCO - Não há dúvida.

SÓCRATES - Mas, ao cabo de tudo, estaria, decerto, em estado de ver o próprio sol, primeiro refletido na água e nos outros objetos, depois visto em si mesmo e no seu próprio lugar, tal qual é.

GLAUCO - Fora de dúvida.

SÓCRATES - Refletindo depois sobre a natureza deste astro, compreenderia que é o que produz as estações e o ano, o que tudo governa no mundo visível e, de certo modo, a causa de tudo o que ele e seus companheiros viam na caverna.

GLAUCO - É claro que gradualmente chegaria a todas essas conclusões.

SÓCRATES - Recordando-se então de sua primeira morada, de seus companheiros de escravidão e da idéia que lá se tinha da sabedoria, não se daria os parabéns pela mudança sofrida, lamentando ao mesmo tempo a sorte dos que lá ficaram?

GLAUCO - Evidentemente.

SÓCRATES - Se na caverna houvesse elogios, honras e recompensas para quem melhor e mais prontamente distinguisse a sombra dos objetos, que se recordasse com mais precisão dos que precediam, seguiam ou marchavam juntos, sendo, por isso mesmo, o mais hábil em lhes predizer a aparição, cuidas que o homem de que falamos tivesse inveja dos que no cativeiro eram os mais poderosos e honrados? Não preferiria mil vezes, como o herói de Homero, levar a vida de um pobre lavrador e sofrer tudo no mundo a voltar às primeiras ilusões e viver a vida que antes vivia?

GLAUCO - Não há dúvida de que suportaria toda a espécie de sofrimentos de preferência a viver da maneira antiga.

SÓCRATES - Atenção ainda para este ponto. Supõe que nosso homem volte ainda para a caverna e vá assentar-se em seu primitivo lugar. Nesta passagem súbita da pura luz à obscuridade, não lhe ficariam os olhos como submersos em trevas?

GLAUCO - Certamente.

SÓCRATES - Se, enquanto tivesse a vista confusa -- porque bastante tempo se passaria antes que os olhos se afizessem de novo à obscuridade -- tivesse ele de dar opinião sobre as sombras e a este respeito entrasse em discussão com os companheiros ainda presos em cadeias, não é certo que os faria rir? Não lhe diriam que, por ter subido à região superior, cegara, que não valera a pena o esforço, e que assim, se alguém quisesse fazer com eles o mesmo e dar-lhes a liberdade, mereceria ser agarrado e morto?

GLAUCO - Por certo que o fariam.

15 de agosto de 2011

Até quando?

Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente!
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro!

Não adianta olhar pro céu
Com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer
E muita greve, você pode, você deve, pode crer

Até quando você vai ficar levando porrada,
até quando vai ficar sem fazer nada
Até Quando? - Gabriel o Pensador

11 de agosto de 2011

Quem merece maior mérito?

Salve salve meus caros filósofos amantes do ócio!
Com essa movimentação do país inteiro para receber a copa em 2014 e os jogos olímpicos em 2016 lembrei-me de um fato que observei a três anos atrás quando aconteceram os jogos olímpicos de Pequim em 2008.
Na ocasião todo o país, inclusive eu, ficou torcendo para o Brasil atingir uma boa pontuação no quadro geral de medalhas. Lembro-me que eu sentava à televisão e torcia durante as competições, impulsionado principalmente pelas narrações dos que faziam a cobertura de tais jogos - cobertura em massa que buscava toda e qualquer informação sobre os jogos. Eram centenas de repórteres brasileiros na China cobrindo o evento, e mais milhares no Brasil dando suporte técnico. Uma grande obra da mídia, não só brasileira, mas mundial. E o quadro de medalhas se fechou assim:







Bem, não foi aquilo que nós sonhamos, principalmente quando olho para o quanto de dinheiro fora investido para preparação e cobertura de tal evento.
Alguns dias após o final das olimpíadas ouvi, em uma reportagem rápida no jornal nacional, que nos jogos paraolímpicos que estavam acontecendo o Brasil já somava um quadro de 23 medalhas, sendo que os jogos ainda não haviam acabado. Comecei então a pensar: por que não estão cobrindo esses jogos da mesma forma que cobriram as olimpíadas?
Assim segue-se o quadro de medalhas da paraolimpíada de 2008













E volto a perguntar-me nesse palco de atividades para receber o jogos olímpicos e paraolímpicos em 2016: Quem será prioridade? Quem merecerá maior mérito? Quem terá a maior cobertura da mídia?
O homem às vezes - ou sempre hehehe - me parece irracional, pois despreza o 9º colocado para ficar com o 23º! Por que será que isso acontece? Será que o 23º dá mais retorno à mídia por ser todos atletas famosos e o 9º apenas atletas desconhecidos? Mas quem trás mais orgulhos à nação: o 9º lugar com 47 medalhas conquistadas por pessoas que superaram suas deficiências e dificuldades ou o 23º lugar com 15 medalhas conquistadas por atletas renomados e que não possuem nenhuma deficiência e por outro lado têm maior estímulo capital, da mídia e maior infra-estrutura?

Quem merece maior mérito?

RECICLE SUAS IDÉIAS, REPENSE SEUS CONCEITOS!

5 de agosto de 2011

Apenas um caminhante...

Sou apenas um caminhante que perdeu o medo de se perder
Estou seguro que sou imperfeito
Podem me chamar de louco, podem zombar das minhas ideias
Não importa!
O que importa é que sou um caminhante
Que vende sonhos para os passantes
Não tenho bússola nem agenda, não tenho nada mas tenho tudo
Sou apenas um caminhante à procura de mim mesmo.
Augusto Cury, O Vendedor de Sonhos - O Cahamdo

3 de agosto de 2011

O Tempo

Aloha filósofos amantes do ócio, como têm passado? (passado?), termo estranho de ser usado não...? Já que ele se remete ao tempo e não à condição de se estar bem ou não. Parece-me que estamos por demais ligados ao tempo...
É interessante olharmos para trás para entendermos o que vivemos hoje, pois a ideia de tempo que temos hoje não é algo que sempre existiu e muito menos algo que nos foi imposto por alguém além de nós, mas muito pelo contrário, foi criado pelo próprio homem para sua organização. Se hoje posso dizer que são 14:34 enquanto escrevo essas coisas é porque um dia foi feito um cálculo que mostrava que rotação da terra demora um quantidade de tempo que foi nomeada como 24 hs. Mas por que estamos discutindo isso meu Deus? Porque nos aprisionamos nessas 24 hs diárias, entrelaçando-nos uma a uma.
O homem de hoje fracionou sua vida em horas e minutos, preocupando-se tortuosamente com elas, e vivendo em função desse tempo que ele mesmo construiu.
É natural termos que trabalhar 8 hs por dia, estudar por 5 e dormir por - como é receitado para  um bom descanso - 6 hs. Mas o que fazemos com as outras 5 hs que nos sobram senão preocupar-mos com as 19 hs que já passamos e teremos que passar novamente. E nessa rotina nos privamos de contemplar esse tempo com alegrias e festas para evitar o cansaço ou o  compromisso daquelas primeiras 13 hs desgastantes. E ainda, quando chega o final de semana nos entediamos por não ter o que fazer e por pensar que na segunda começará tudo novamente.
Poderíamos saber contemplar e aproveitar mais desse tal tempo em vez de se embaraçar em suas amarras que criamos. Talvez o mais proveitoso seria perguntar: "como está?" em vez de "como tem passado?". O passado já foi, e o futuro está por vir, nos resta apenas o agora. E vivê-lo me parece a melhor das opções. O futuro somente será algo desejado se o presente possibilitar isso, e na realidade a única coisa que podemos viver é o presente. Fugir dele é fugir da vida.

O tempo vive, portanto, viva o tempo!

Thiago Pelogia, @thiPelogia

2 de agosto de 2011

Um pouco de poesia

Sonho de uma Flauta - O Teatro Mágico

Nem toda palavra é
Aquilo que o dicionário diz
Nem todo pedaço de pedra
Se parece com tijolo ou com pedra de giz

Avião parece passarinho
Que não sabe bater asa
Passarinho voando longe
Parece borboleta que fugiu de casa

Borboleta parece flor
Que o vento tirou pra dançar
Flor parece a gente
Pois somos semente do que ainda virá

A gente parece formiga
Lá de cima do avião
O céu parece um chão de areia
Parece descanso pra minha oração

A nuvem parece fumaça
Tem gente que acha que ela é algodão
Algodão as vezes é doce
Mas as vezes né doce não

Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
O dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
Hum... E o mundo é perfeito
Hum... E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito


Eu não pareço meu pai
Nem pareço com meu irmão
Sei que toda mãe é santa
Sei que incerteza traz inspiração

Tem beijo que parece mordida
Tem mordida que parece carinho
Tem carinho que parece briga
Tem briga que aparece pra trazer sorriso

Tem riso que parece choro
Tem choro que é por alegria
Tem dia que parece noite
E a tristeza parece poesia

Tem motivo pra viver de novo
Tem o novo que quer ter motivo
Tem aquele que parece feio
Mas o coração nos diz que é o mais bonito

Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
É querer saber demais
Querer saber demais


Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
O dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar

Mas sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
E o dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito...

Amar e mudar as coisas

Prioridades

Salve salve meus queridos filósofos, amantes do ócio.
Ao ligar meu computador hoje fui, como de costume, checar meus e-mail's, minha conta do Yahoo e Hotmail, e me deparei com uma situação que talvez eu nunca tinha prestado a devida atenção, as manchetes da página inicial desses sites. 
Comecei a lê-las e fiquei impressionado ao ver tais chamadas. Comecei então a repensar sobre as prioridades que estão sendo estabelecidas. Dêem uma olhadinha nas tais manchetes de reportagens:

HOTMAIL

Léo tenta matar Pedro em "Insensato Coração"
Casa de Arnold Schwarzenegger vira museu
Os benefícios de oito frutas brasileiras
Cabelos em cores vivas voltam aos holofotes
Santos quer manter Neymar em 2012
Plano corta impostos para ajudar indústria

YAHOO

Veja o antes e o depois das turbinadas!
Você sabe se tem mau hálito?
Maratona de jogos mata viciado em Xbox
Prefeito destrói carro parado na ciclovia 


Será que precisamos necessariamente de reflexões como essas? Ou carecemos de um olhar para coisas mais reais e que precisam de soluções muitas vezes imediatas? O que deve ser prioridade: os cabelos coloridos que estão de volta aos holofótes, a casa de Schwarzenegger ou a realidade que encaro todas as vezes que, indo embora num sábado à noite, vejo um homem caído na rua bêbado após ser espancado por ser morador de rua?

Dessa lista conto 4 manchetes que me parecem realmente ser motivo de preocupação, reflexão e principalmente ação; e essas 4 contando com a manchete do prefeito, pois não podia deixá-la de fora: é muito hilário hehehe.

"Ah, mas você está sendo um chato..." Poderiam me dizer, mas não estou condenando ninguém, só me impressiona sites de tal porte como Hotmail e Yahoo ter prioridades como essas: Léo tenta matar Pedro em "Insensato Coração" ou Veja o antes e o depois das turbinadas!

 Quais são nossas prioridades? 

Thiago Pelogia, @thiPelogia

1 de agosto de 2011

Dia-a-dia

Estamos na rede...

Eis que estamos na rede, mas o que seria para começo de conversa essa rede de que todos falam? Seria ela talvez uma rede como a dos pescadores que é jogada a uma multidão e a aprisiona em seus enlaces? Ou seria ela uma rede como a que meu avô usa todas as tardes para tirar uma soneca e contemplar seus sonhos?
Bem, seja como for e de que maneira for essa rede está aí, aprisionando vários em suas ideias e conceitos, manipulando como bem queira através de seus enlaces de persuasão; esta aí e faz com que muitos caiam num sono profundo e indolente de modo que esqueçam sua real vida e se dediquem a viver os sonhos que ela oferece, concebendo sociedades que só nela se relacoinam e se ratificam. E será que tudo isso que é culpa da rede ou dos que a usam? 
Bom, um velho pescador não se pende em sua rede, pois sabe com o que trabalha e como usá-la, e meu avô sabe muito bem que depois dos sonhos de sua siesta ele tem que voltar a regar sua pequena orta.

Abra bem seus olhos, pois estamos na rede...