29 de novembro de 2013

O sono profundo do ser humano

Do blog Águas de Poesia, por João Gustavo Alquatti

Me veio a mente, na noite passada, quando estava pronto para dormir, com o sono e o cansaço me tomando por completo, pensamentos sobre a morte. Elaborei-os, hoje, assim:

A morte não é má nem ruim. Assim como a vida não é boa. Ambos são parte de um processo de acordar e dormir. Somos nós quem damos significados para estas duas coisas, mas quando ambas acontecem, nossa consciência é desligada de nós. E então somos parte do processo. E esta é a natureza da verdadeira beleza como o pilar do equilíbrio, a consciência da não-consciência, dos processos inconscientes como parte do todo.

Será mesmo que a morte é ruim? Quando você ficou por três dias acordado e está muito cansado, o sono parece o único caminho, nem o amor nem nada supera o delírio em sua mente que necessita fisicamente daquele sono.

A morte não seria o mesmo? Imagine ficar "acordado" por 70 anos, por 80 anos. Você necessitará de um sono profundo para que descanses de toda a vida que viveu, de tudo que viu, sentiu, amou.

Eu faço o consentimento de que nós, seres humanos, somos apegados demais nas coisas, somos materialistas, somos criaturas enraizadas nesta terra, amantes por natureza, e não queremos perder tudo que tivemos aqui, muito menos perder quem amamos.

Essa é uma dor terrível para nós. E somente um pensamento divino e superior poderá suprir essa perda. Seja lá qual for seu Deus, sua representação divina.

Deve de haver o pensamento da não-perda. De que a energia flui para cima e para baixo, e para todos os lados. Vagando como as estrelas no céu, como as brisas e os ventos que sopram gelados e quentes, como as ondas do sol que irradiam de seu núcleo superaquecido, como ondas do mar que vem e vão, como as areias do tempo que passam desconstruindo tudo e criando tudo novamente. Somos tudo isso. Somos terráqueos e membros da aliança universal em que tudo existe e não existe, em que tudo é vivo e morto, em que tudo é meu ou não é meu, em que tudo é amor ou ódio, razão ou emoção.

E se...?

   E se os cavalos voassem? Se os dragões existissem, ou simplesmente soubéssemos compor melodias que adormecessem os nosso próprios dragões? E se houvesse um manual para a vida? Se as pessoas soubessem exatamente o que fazer e não exitassem ao tomar suas decisões? Ou então, pelo menos, não choramingassem pelo leite derramado, pela bolacha com manteiga que caiu no chão, pela namorada que já não lhe quer mais?
    Se as pedras estourassem como pipocas ao calor do sol e os rios de lágrimas que caem dos nossos olhos se transformassem em chocolate quente para aquele inverno triste, frio de solidão? E se as pessoas falassem sempre a verdade? E se a verdade realmente existisse e todos pudessem conhecê-la? Se todos se amassem a ponto de dividir um picolé de limão na praça do centro depois de uma missa de domingo de manhã?
    E se a morte não existisse? Se as doenças fossem boas para nossa saúde? Se os homens fossem mais sentimentais e as mulheres arrotassem mais?
Se o pra sempre fosse pra sempre e as horas fossem eternidades?
Ora, e se...???

14 de novembro de 2013

E a vida seu zé, como anda?

    O que é, pois, a vida? Quando nos inclinamos a pensar sobre essa problemática a ideia que nos é evocada pela razão é comumente a ideia que temos sobre a nossa própria vida. Desse modo vida parece então constituir um certo sentido para nós, pois remete às nossas sensações e experiências mais íntimas que perpassam pela nossa própria existência. Mas a partir da relação com o outro creio que você, assim como eu, já tenha percebido que existem “outras vidas”. Vidas daqueles que conhecemos e, e assim como eu e você, possuem sensações e experiências em suas próprias existências, e que se constroem claramente de modos diversos e singulares.
    Eis que então seja possível que nos aconteça de surgir um novo questionamento: e a Vida em si, digo, não aquilo que percebo dela ou o que você percebe dela, mas sim o que ela é por si só? Teria a Vida um sentido? Um sentido nela mesmo, independente da minha visão sobre ela? E sucede, então, que chegamos a uma problemática extremamente complexa!
    Se analisarmos de modo estritamente racional provavelmente observaremos que tal Vida não tenha sentido algum. Ela em si parece não ser racional, nem bondosa, ou com planos definidos para nós, nem para ela. Mas como um turbilhão de acontecimentos ela parece se desenrolar fortuitamente, sem qualquer interesse próprio, sem planos ou lógica alguma. Tal visão provavelmente te angustie nesse momento, assim como angustiou milhares de homens no decorrer da história da humanidade. Mas ora, cá estamos nela: seres humanos que vivem suas vidas dentro de uma Vida maior, procurando constantemente sentido para ela. E quando desnaturalizamos o nosso olhar e passamos a ver esse caos com outros olhos percebemos então o leque de possibilidade que essa Vida apresenta para nós.
    Ela permanece virgem, pronta para ser descoberta a cada momento! E em sua virgindade ela se revela para nós única e irrevivível. Possui em si as potencialidades que estão ansiosas para serem descobertas pela nossa capacidade criadora e, então, transformá-las em ato, em realidade. Permanece gratuita, sem distinção, sem juízos de bom ou mal, aflorando em si possibilidades que se apresentam a nós para serem contempladas e, mais do que isso, vividas.
    Compreender essa condição da vida é sair da experiência angustiante com a falta de sentido, com o caótico plano da nossa existência, e adentrar em um novo horizonte da Vida e da existência: a capacidade criadora de despertar as potencialidades e experiência-las em nós e na relação com o outro. A virgindade da vida que permanece constante e que outrora nos pareceu causa de angústia agora se revela a nós como possibilidade de imprimir sentido à existência. Sua falta de sentido é o que nos chama a criar tal sentido. A criação é a arte da existência. É aquela que nos torna realmente vivos. E o sentindo da vida? Ora, crie-o! Eis o nosso inferno. Eis também a beleza da Vida.

12 de novembro de 2013

Timo e o Parquinho

Havia um menininho chamado Timo. Timo adorava sair de casa. Timo adoraria poder ir no parquinho, mas Timo não tinha muitos amigos; não podia tampouco ir sozinho. 

Um dia Timo quis ir ao parquinho mas seu pai e sua mãe não queriam deixá-lo ir. Ele perguntou o porquê e seus pais disseram que ele tinha muitas chances de se machucar e perder a vida. Timo questionou dizendo que a vida não se perdia, se morria. Então seus pais disseram que estava errado e que sim, era capaz de perder a vida sem morrer.

Até que um dia, Timo desrespeitou seus pais e foi no parquinho sozinho. Começou descobrindo o balanço: e balançou como nunca, subindo o mais alto que podia e vendo tudo com um ângulo que nunca tinha visto. Foi para a gangorra: e percebeu que precisava de outra pessoa para que tivesse graça. Viu o brinquedo de escalar: e escalou até o topo! Viu o gira-gira: e girou, girou, e girou. Quando parou de girar, a vida havia se esvaído de si. Parou ali e ali ficou. Para sempre sentado naquela areia branquinha do parquinho.


27 de agosto de 2013

Personalidade pública X uso de drogas

Frequentemente, nos deparamos com notícias de que pessoas públicas como atores, cantores, apresentadores, estariam envolvidos com o uso de drogas. Já tivemos vários casos com grandes astros como Amy Winehouse, Macaulay Culkin, Britney Spears, e com os brasileiros Rita Lee, Marcelo D2, Vera Fischer,Fábio Assunção, entre outros tantos.
Mas o que levaria uma personalidade pública a cometer tal ato? Falta de privacidade? Decepções particulares? Frustrações profissionais? Falta de preparo? Assédio?
Todo artista busca a fama, o contrário é tolice, mas porque após alcançá-la, buscam refúgio nos vícios? Se muitos de nós, "anônimos" não temos a fama, o prestígio, a popularidade e muito menos o dinheiro dessas pessoas, não entramos para o universo das drogas, porque eles o fazem? Quantos fãs são influenciados por seus ídolos a conhecerem tal universo?
Estaríamos nós, preparados para assumir tal posição de destaque?

Agora que as dúvidas estão plantadas, só me resta desejar a todos, um bom e saudável anonimato.

19 de julho de 2013

Vídeos para fomentar opiniões e discussões!!

Ola aos leitores. Seguindo a mesma temática da minha ultima postagem, vamos incitar mais um pouco o tema "Aborto".

Segue abaixo um vídeo que o Dr. Drauzio Varella está dando uma entrevista no programa Roda Viva da TV Cultura que ele fala sobre essa questão e defende um ponto de vista muito interessante:

http://www.youtube.com/watch?v=E4yXL6l8Yns

Esse outro vídeo é o humorista George Carlin que trata com seu humor ácido sobre essa questão com inteligência. Recomendo ver outros vídeos do George Carlin pois todos são de muita qualidade e temas polêmicos e contundentes!

http://www.youtube.com/watch?v=E4yXL6l8Yns

Vamos usar a cabeça, e não só para usar boné!

Abraços!

17 de julho de 2013

"Estou te falando, é fato venério!"


- "(...) e nada tem mais poder sobre o homem que a mentira. Porque os homens, filhinho, vivem de ideias. E as ideias podem ser dirigidas."
A História Sem Fim (livro) - Michael Ende


Desvendar o Futuro, ou vivenciar o Presente?

Quantas pessoas gostariam de saber quanto tempo de vida ainda lhes restam? Quem nunca previu, por intermédio da imaginação, o futuro? O que nos reserva o amanhã? Desvendar o futuro, ou vivenciar o presente?

Recentemente deparei-me com uma pessoa, bastante próxima, que me relatou ter ido consultar-se com uma vidente; (ou seria cartomante?) segundo ela, a velha mulher discorreu sobre seu passado, sua situação atual e sobre seu futuro, em questões referentes à saúde, família, relacionamento e trabalho. E disse-me ainda que as previsões estariam pouco a pouco se confirmando.
Eu que desconfio até da minha sombra, nunca acreditei nesse tipo de serviço, mas momentaneamente pensei em ir também, ter com a vidente. Contudo, pensei cá eu com meus botões: saber o que vai me acontecer? Que chatice, iria passar meus próximos dias esperando ocorrer um fato que nem me foi revelado seu quando? O fato previsto poderia chegar-me dali a uma semana, um mês, um ano, uma década... Minha pessoa ansiosa teria de esperar por todo esse tempo? Bobagem, melhor então não sabê-lo, do que viver aspirando um acontecimento sem saber quando este se dará. E se o previsto fosse minha morte em um acidente fatal? Nunca mais sairia de casa?
Prefiro acreditar que a partir das revelações ouvidas, a pessoa que as me confidenciou, começou a criar oportunidades para que essas revelações acontecessem.
É melhor plantar no presente atual para colher num presente futuro. O futuro, pra quê sabê-lo? Nunca o vivenciei, o futuro nunca chega, uma vez que o amanhã sempre será o amanhã, só vivemos o hoje, e todo amanhã se tornará o hoje, assim como todo o hoje se tornará o ontem.


11 de julho de 2013

Como virar escória por defender um ponto de vista

Primeiro post meu aqui: Vamos lá!

Me peguei no dia de hoje entrando em uma discussão que vem sendo debatida faz um bom tempo em nossa sociedade: A legalização do aborto.

No facebook, existe o grupo da Câmara dos Vereadores de Santa Cruz do Rio Pardo e um membro desse grupo, e vereador também, postou um link sobre como o Governo Federal está planejando atentar contra a vida com a legalização do aborto de uma forma irrestrita. O aborto é proibido no Brasil, salvo em casos que a gravidez ameace a vida da mãe ou seja fruto de um estupro, e acredito que vai continuar sendo.
O governo federal votou um projeto de lei de 1999 que regulamenta que o SUS vai dar o respaldo integral para as mulheres que são sexualmente violentadas quando necessitarem e quiserem fazer a interrupção da gravidez.

Segue aqui o projeto de lei na íntegra: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1062696&filename=Tramitacao-PL+60/1999

Segue aqui o link que critica a votação do governo: http://padrepauloricardo.org/blog/congresso-aprova-lei-que-na-pratica-legaliza-o-aborto-no-brasil

Na versão que critica o projeto de lei, é dito que o governo federal está implantando o aborto de forma ampla e livre para quem quiser fazê-lo. Chegando ao ponto da pessoa querer argumentar que a mulher que foi  abusada sexualmente não vai ter mais opção a não ser fazer o aborto.

Espera ai. O projeto de lei somente fala que o SUS vai ter que dar o atendimento integral nesses casos, não que a mulher vai sempre fazer um aborto quando quiser.

A pessoa que defende um ponto de vista muito cegamente e não se informa ou se contextualiza acaba por encontrar "chifres na cabeça de um cavalo" ou quer "encontrar pelo em ovo".

A regulamentação do serviço do aborto e sua humanização é uma questão de saude pública muito importante e tem que ser adequada a nossa realidade.

E nessas discussões ocorrendo no grupo do facebook, o vereador da cidade colocou que quem defende a legalização do aborto é assassino e faz parte da escória da sociedade. Então eu deixo o aviso para os cidadãos santacruzenses: Cuidado com as pessoas que ela defendem o projeto do aborto em questão: Eles são perigosos!! Vão forçar a todos a praticarem abortos!!

Encerro por aqui minha palavra: e cuidado comigo ou vou fazer você abortar!!

9 de julho de 2013

Discurso Sobre a Servidão Voluntária

Boa noite a todos!

Sempre me fiz a mesma pergunta que Etienne de La Boétie em seu Discurso Sobre a Servidão Voluntária:

"Que nome se deve dar a esta desgraça? Que vício, que triste 
vício é este: um número infinito de pessoas não a obedecer, mas a 
servir, não governadas mas tiranizadas, sem bens, sem pais, sem vida 
a que possam chamar sua? Suportar a pilhagem, as luxúrias, as 
crueldades, não de um exército, não de uma horda de bárbaros, 
contra os quais dariam o sangue e a vida, mas de um só? Não de um 
Hércules ou de um Sansão, mas de um só indivíduo, que muitas vezes 
é o mais covarde e mulherengo de toda a nação, acostumado não 
tanto à poeira das batalhas como à areia dos torneios, menos dotado 
para comandar homens do que para ser escravo de mulheres?"
 Todo cidadão deveria ao menos, tentar entender este discurso ou então, ter capacidade para lê-lo. Etienne bate de forma acentuada no tema do discurso e expõe perguntas de respostas tão óbvias que faz acreditar que o ser humano tem algo de "ser dominado por uma força maior e intocável".

Como dizia Manuel J. Gomes, importante tradutor de La Boétie 
para o português: 
 “Se em 1600 era tarefa difícil escrever um prefácio a La Boétie, 
hoje não é mais fácil. Hoje como nos tempos de La Boétie e 
Montaigne, a alienação é demasiado doce (como um refrigerante) e a 
liberdade demasiado amarga, porque está demasiado próxima da 
solidão. E da loucura.” 

Vou deixar o link para o discurso e digo: Vale cada página de leitura.

http://www.culturabrasil.org/zip/boetie.pdf

4 de julho de 2013

Vortemos ao Mural da Vida o/

@botecofilosofico: olá pessoal, estamos de volta com as atividades desse pouco lido e apreciado, mas sincero - e esforçado ao máximo (ou nem tanto) - blog de provocações e pensamentos, devaneios e surtos críticos. E como estamos "na rede", decidi re-inaugurar o blog com um post no estilo à la jovem crítico internauta, pseudo-revoltados da net, ou simplesmente twitteiros e facebookeiros (não sei se os termos são corretos, mas que se lasque) que gostam de expor suas vidas no mural da vida de suas redes sociais ;)

#partiu #postagem #botecofilos #estamosdevolta #reflexão


"Em suma: outro lado da individualização parece ser a corrosão e a lenta desintegração da cidadania [...]. Se o indivíduo é o pior inimigo do cidadão, e se a individualização anuncia problemas para a cidadania e para a política fundada na cidadania, é porque os cuidados e preocupações dos indivíduos enquanto indivíduos enchem o espaço público até o topo, afirmando-se como seus únicos ocupantes legítimos e expulsando tudo mais do discurso público. O 'público' é colonizado pelo 'privado'; o 'interesse público' é reduzido à curiosidade sobre as vidas privadas de figuras públicas e a arte da vida pública é reduzida à exposição pública das questões privadas e a confissão de sentimentos privados (quanto mais íntimos, melhor). As 'questões públicas' que resistem a essa redução tornam-se quase incompreensíveis [...]. Compartilhar intimidades, como Richard Sennett insiste, tende a ser o método preferido, e talvez o único que resta, de 'construção da comunidade'."

Zygmunt Bauman - Modernidade Líquida (capítulo 1 - Emancipação)

O Gigante acordou?

Saudações aos Leitores!

Estreando no Boteco Filosófico; E começando com um assunto que percorreu o Brasil nos últimos dias, e há quem acredite que ainda percorre e percorrerá muito mais.


Fiz alguns apontamentos e lamentos sobre o assunto, são duas partes que delas fiz uma.


I - Parte


Respondendo a pergunta do título

Olha, se ele acordou ou não, isso eu não tenho certeza, mas que ele deu uma bela duma sacudida, ah isso ele deu!

Eu acredito que muita gente, assim como eu, não entende qual a razão do Brasil ter entrado nessas manifestações justamente agora. 


- Por causa dos 0,20 centavos? 

- Pelo fato de que o Brasil não aguenta mais tanta irregularidade, e agora foi a gota d'água?

Tentei, mas não consegui achar outro motivo.


Bem, a respeito dos manifestos pelo Brasil, existem alguns posicionamentos das pessoas que tenho observado:


- Quem apoia

- Quem apoia e vai às ruas
- Quem não apoia 
- Quem finge que apoia e quer estragar

Sobre todos esses tipos tenho algumas coisas a dizer:


1. Triste mas verdadeiro


O Brasil vai de mal a pior, SIM. (independente dos outros países)



2. Protestar!


Somos uma nação e temos que protestar sim, se não está bom para a grande maioria, temos que protestar sim! Pois ELES estão lá no poder porque nós "deixamos", e também para nos representar, para governar o nosso país. Quem nunca viu alguém exigindo direitos privilegiados porque pagou por algo? Eu já. E nós pagamos impostos, não é? E Aqueles Que Nos Representam são pagos, Bem pagos, por todos nós, pelo nosso País. (Como tanta gente pode ficar parada?)



3. Corrupção. 


Corrupção... É lamentável essa condição dos políticos do nosso País. Eu acho um absurdo o cara cometer algum crime, alguma corrupção, e permanecer ali. PORQUE? Não pode! Você deixaria uma pessoa criminosa liderar sua família sabendo que ela já cometeu alguma infração contra ela??? Gente, o País é a mesma coisa. É a nossa Família. 


4. Onde está o problema?

 Em todos os anos vividos pela história do Brasil? Sim, o que vocês acham? Uma de minhas respostas para esta pergunta intrigante é todos os anos que se passaram no Brasil, desde muito tempo atrás. Não ao certo quanto tempo para isso. Mas o que está passando nas nossas TV's? E as revistas? E os brinquedos das crianças? E o que o estado está dando para nossos professores aplicarem? Tudo isso vem de antes, assim como a construção de uma casa, onde o seu levantamento só vem depois de uma base boa. O problema começou na exploração dos portugueses? Que fez do brasileiro um ignorante acomodado e trabalhador feliz? 

Finalizando 


Me desculpem o 4º tópico, esse assunto me incomoda muito, me faz pensar de formas desordenadas, e neste exato momento foi o que me ocorreu. 

Enfim, apenas espero que façam suas reflexões acerca do assunto e se quiserem podem comentar essa postagem com suas opiniões, sugestões, alívios, lamentos, reclamações... 


II - Parte


Nas últimas 24 horas, estive pensando como nunca estive sobre os manifestos e sobre a onda que corre sobre o nosso País.


Eu errei, eu sei. Devia ter feito isso como sempre fiz com outras coisas sérias que me vinham em questão. Tentando justificar o porquê dessa minha atitude, eu digo: A emoção, a emoção de poder VER um País que briga por seus direitos, um País que vai as ruas para manifestar suas indignações, por um País melhor! Desde minha infância sonhava com esse dia, e ver tudo o que vi, mexeu comigo.


Vou falar sobre o 4º Tópico da primeira parte.


Onde está o problema?


Obs: A internet é uma boa ferramenta para estudos. Porém, nela tem de tudo. Nela existe a expressão de várias opiniões. Podem haver tantas manipulações quanto na TV. Confunde.



Estudo. Leis. 


Vejo um destino onde todos os caminhos de minhas perguntas estão dando. Que destino é esse? Falta de interesse em política. (ou nenhum interesse em política)


Não fomos estimulados a gostar de política, não fomos estimulados a Ler sobre as Leis que regem o nossa Nação. Uma grande jogada para aprisionar todos brasileiros em uma zona de segurança contra protestos, contra revoltas. Para aprisionar-nos.


Vamos as ruas brigar sobre a PEC-37, mas espere aí, o que é a PEC-37?


Já vi dizendo que é bom para nós se lutarmos contra ela, já vi dizendo que é bom, na verdade, pros políticos se lutarmos contra ela. A internet. Ahhh internet. Se os brasileiros soubessem tão bem das leis, não aconteceria isso, essa confusão, não existiria quem pudesse confundir o povo. E é isso que eu estou vendo acontecer. 


E dizem por aí que lutar por democracia nas ruas, ou pedir coisas de cunho geral não resolve nada, como: educação, saúde, moradia. 


O que nos deixa encurralados: 


- Não podemos protestar sobre assuntos específicos pois não sabemos das leis e estamos fadados a cometer muitos erros.  

- Não podemos protestar sobre assuntos gerais da nossa nação pois não são tão fáceis de serem resolvidos como os específicos, e portanto, acabam sendo difíceis de "dar em alguma coisa".

 Não podemos protestar? É isso mesmo que eu estou vendo acontecer?

E ficar parados? Podemos? Não!!

Certo João Gustavo, se não podemos protestar e não podemos ficar parados, o que vamos fazer?


ESTUDAR!


Ou ao menos, estimular nossas crianças desde pequenos a gostar e a ler as Leis Que Regem Nossa Nação! Que fique um APELO aos professores de todo Brasil! Vamos estimular nossas crianças para que elas tenham gosto em saber sobre as Leis! Quero ver o que os políticos vão fazer se isso acontecer.


O gigante acordou? SIM! Ele acordou, agora precisamos nos mexer, ainda não é A Hora. E tenho a convicção de que em meio a tantos emaranhados de ideias e ideais isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde, ou então, o ciclo maldito e vicioso se repetirá.


Essa é a nossa oportunidade! Vamos fazer a nossa parte o máximo que pudermos! Vamos!



Me despeço deixando uma frase que pensei a poucos instantes como um sopro do vento, a todos vocês, meus amigos leitores:


O brasileiro deveria estudar sobre as Leis assim como um religioso estuda sobre a bíblia!


Avante Brasil!